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Crise no Oriente Médio precisa de intervenção urgente – mas Biden parece estar seguindo os movimentos | Notícias do mundo

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Não foi a nota alta que Joe Biden esperava em seu último discurso na ONU.

Com o mundo em crise em tantas frentes nos últimos meses de sua presidência, havia pouca esperança disso.

O presidente Biden construiu grande parte de sua carreira política na política externa e, ainda assim, seu legado no exterior está se desfazendo.

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Estava longe de seu melhor discurso. Ele passou pela lista de conquistas e desafios. Suas palavras não tinham convicção. Seu tom era monótono.

A mensagem principal do presidente parecia ser que o mundo e os Estados Unidos já enfrentaram crises antes – “cada época tem seus desafios”, disse ele, mas elas já passaram.

Joe Biden discursa na Assembleia Geral da ONU. Foto: AP
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Joe Biden discursa na Assembleia Geral da ONU. Foto: AP

Isso será de pouco consolo para o povo da Ucrânia, que se encaminha para o terceiro inverno em guerra com a Rússia.

O presidente Biden pode ser creditado por formar uma coalizão contra Putin e mantê-la unida. Mas ele falhou completamente em reverter a agressão russa, muito tímido e cauteloso, dizem os críticos, e excessivamente temeroso do espectro da escalada.

Mas, acima de tudo, o discurso foi ofuscado pela crise crescente no Oriente Médio. Sobre isso, o presidente pareceu indeciso.

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Ataques aéreos contra alvos do Hezbollah

Ele falou sobre o acordo de cessar-fogo que seus diplomatas tentaram fechar em Gaza.

Por enquanto, a situação está estagnada, mas não para Joe Biden: “Agora é hora de as partes finalizarem os termos”.

Com a guerra de Israel com o Hezbollah no Líbano ameaçando levar a região a um conflito muito maior, o presidente Biden estava apontando o óbvio: “Uma guerra em grande escala não é do interesse de ninguém”.

Temos certeza de que a diplomacia está em andamento. Um funcionário da Casa Branca disse à Sky News: “Vamos trabalhar muito duro nisso, é muito cedo para dizer se teremos sucesso, mas estamos tentando.”

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Uma reunião do Conselho de Segurança da ONU foi convocada, mas não antes de quinta-feira.

O que a região precisa agora é de uma intervenção diplomática urgente dos EUA e seus aliados aqui na ONU.

Houve pouco sinal dessa urgência do presidente neste discurso. Ele parecia estar cumprindo as tarefas no crepúsculo de sua presidência.

O grande medo é que os eventos no Oriente Médio estejam ocorrendo em um ritmo muito superior aos esforços diplomáticos para contê-los.

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